Este mês de setembro marca as duas décadas de Rogério Ceni como goleiro titular do São Paulo Futebol Clube.
Ele chegou ao clube em 1993, mas só foi assumir a camisa 1 em 1997. E tinha uma responsabilidade enorme: substituir Zetti, ídolo da torcida e responsável por grandes títulos, como a Taça Libertadores de 92.
Rogério deixou Zetti para trás. E Poy outro grande nome da posição. E Raí, e Careca, e Pedro Rocha, e Leônidas. E não tem mais ninguém a frente dele. Mais do que os 900 jogos com a camisa são paulina e os quase 100 gols, Rogério se transformou no maior ídolo da história do clube.
Para quem acha pouco, não é. Dificilmente os novos torcedores terão a oportunidade de ver um grande jogador vestir por muitos e muitos anos a camisa de seu clube. Rogério, talvez, seja o último dessa espécie rara, um privilégio do são paulino.
Fora todas as marcas com a camisa vermelha, preta e branca, Rogério Ceni é um dos nomes mais importantes na história de Placar. Ele é o segundo maior vencedor da Bola de Prata. Só fica atrás do galinho Zico.
E o prefácio de Rogério no livro sobre os 40 anos de Placar só faz justiça a quem soube escrever (bem) a própria história. Como Zico. E os jornalistas de Placar.